Vivemos a era da explosão de dados. Sem dúvida, podemos considerar, hoje, que dados são o novo petróleo, pois têm valor significativo. Então, se o dado é o novo petróleo, a análise de dados é o motor a combustão.
No mar de informações e conteúdos, devemos filtrar e fazer uma curadoria daquilo que é consumido. Nesse sentido, é válido também lembrar que conteúdos são efêmeros, têm prazo de validade!
Dados não são informação nem conhecimento
Análise de dados conduz todo o processo, visando a uma tomada de decisão melhor e uma execução mais assertiva. Assim, ela está na ponta de uma arquitetura: fontes confiáveis, que são o alimento; extração/transformações/carregamento, que devem ser organizados; armazenamento, para estar tudo num único endereço/otimização. Depois disso, temos a análise muito bem estruturada.
E por que fazer análise de dados? Para linkar investimento, métricas e mídia ao objetivo final, que é ampliar a percepção de marca, ter mais resultados financeiros etc.
Precisamos olhar para a base de dados como uma narrativa: buscar entender o que ela conta. Um dado sempre vai nos proporcionar uma ideia melhor a ser alcançada.
O segredo, nesse sentido, além da técnica e do processo, é edificar uma base de dados bastante consistente. Dados desorganizados ou mal organizados podem levar a decisões falhas, e esse é o perigo de não manter uma base consistente.
O dado não é inimigo da criatividade.
Dado é briefing, ou seja, dado ajuda a construir uma campanha assertiva.
“Eu preciso melhorar minha performance”. O que fazer?
Podemos analisar dados sem ter uma base consolidada, só não iniciaremos a análise com índice de decisão alto. É difícil, mas não é impossível. Tem viés de risco, mas é possível calcular esse risco.
Quando você não tem porcentagem nenhuma de certeza, ter 40% já é um caminho bem melhor.
Como começar a análise de dados? É uma questão cultural.
Como cumprimos processos já internalizados e na zona de conforto, devemos, então, romper com a cultura. Investir, de fato, em iniciativas corajosas e ousadas. Vou fazer e depois mostrar o resultado. Vou provar fazendo. Sem dúvida, essa deve ser a proposta!
Numa empresa de porte menor e médio pode parecer mais fácil, mas as grandes empresas já têm cultura aberta a dados. Assim, é possível realizar esse trabalho. Aliás, as pequenas e médias empresas enfrentam a dificuldade de lutar pra sobreviver num ambiente turbulento. Dessa forma, as urgências se sobrepõem a um trabalho mais estruturado. Conselho de Renato Mesquita: Alguém tem que levantar a mão e fazer, não pedir licença, isto é, pegar e fazer. Toda empresa tem uma base de dados. Trabalhe com o que tem.
Assista à entrevista completa de Renato Mesquita para o Fenapro:
A solução parte de uma simples planilha de excel
Como disse James Clear: “Primeiro, padronizar. Depois, otimizar”.
O importante, em relação aos dados na planilha de Excel, é definir pesos para cada dimensão e criar um número único. Mas vontade, dedicação e foco são mais importantes do que investimento. Desse modo, é preciso começar e ajustar, otimizar aos poucos, ou seja, todo mês é possível qualificar a base de dados. Sem dúvida, isso sustenta a tomada de decisão com mais assertividade.
Enfim, a oportunidade é encontrar uma solução que fique ao alcance de todos, e é esse o propósito da NR Lidera.