Tomada de decisões: será que confiar na intuição é uma boa estratégia?

Viés de confirmação

É muito comum confiarmos em nossa intuição para fazer escolhas. Isso acontece em nossa vida pessoal, mas também na profissional e até na administração de empresas. No entanto, será que essa é nossa melhor opção? Embora possa ser mais trabalhoso, se basearmos nossa tomada de decisões em insights a partir de informações de qualidade, não teremos resultados melhores?

Intuição x insights baseados em dados

Vamos supor que, em algum momento, você se pergunte se deve ter filhos ou não. Essa é uma decisão que pode mudar radicalmente a vida de uma pessoa, influenciando nos próximos objetivos e resultados. Assim, é seguro e sensato tomar essa decisão de forma impulsiva, no feeling?

A melhor opção seria refletir sobre fatos relevantes para essa escolha. Por exemplo, saúde, finanças e carreira. A partir daí, você pode tomar sua decisão de forma racional e esclarecida.

Numa empresa, não é muito diferente. Podemos confiar nossas decisões à intuição ou à informação. Dessa forma, ao termos a oportunidade de investir em uma campanha publicitária, vale a pena escolher baseado no “Acho que vai dar certo”?

Não.

Devemos coletar dados que deem direção para uma tomada de decisões assertiva. Por exemplo, quais foram os resultados de experiências anteriores? Quais as tendências do mercado? Que comportamento do cliente pode ser previsto? O que tem funcionado?

Mas como fazer isso?

Como tomar decisões baseadas em dados

Comece coletando os dados.

Voltemos à decisão de ter filhos ou não. Colete os dados relativos à saúde em consultas e exames médicos. Medimos as finanças pela remuneração, a estabilidade no emprego, o saldo mensal (positivo ou negativo?). Na carreira, aonde quero chegar? Para chegar lá, preciso de foco total e disponibilidade?

Assim, essas informações devem ser organizadas, analisadas e trabalhadas para produzir insights que determinem a melhor decisão.

Já em relação a investir ou não numa campanha de marketing, podemos coletar dados, por exemplo, em:

  • Balanços de investimentos anteriores.
  • Histórico de vendas.
  • Resultados de campanhas de concorrentes.
  • Comportamento do cliente.

Dessa forma, a partir daí, o caminho inclui filtrar os dados coletados, organizá-los, interpretá-los e, mais uma vez, produzir insights que resultem na melhor decisão.

A NR Lidera não pode te ajudar a tomar decisões na vida pessoal. No entanto, em decisões empresariais, conte com a gente!

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